A nova era com a revisão da RDC nº 9/2015

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A Anvisa acaba de aprovar uma atualização crucial da RDC nº 9/2015, um marco regulatório que redefine as regras para a condução de estudos clínicos no Brasil. Este novo regulamento é resultado de uma análise cuidadosa e discussões com vários setores, incluindo entidades como ABRACRO, Interfarma e Sindusfarma, e foi amplamente validado através da Consulta Pública de 2024. 


O que muda com a revisão da RDC nº 9/2015? 

Redução da burocracia e agilidade nos processos: A nova regulamentação visa diminuir os entraves burocráticos, permitindo que o processo de submissão e análise de estudos clínicos seja mais rápido. Isso agiliza o início de novos estudos e acelera o desenvolvimento de novos tratamentos. 

Submissão contínua de dados: Agora, a Anvisa poderá avaliar dados em tempo real, sem esperar pela conclusão de todos os estágios do estudo. Isso significa menos tempo de espera e uma resposta mais rápida da agência, sem comprometer a segurança dos participantes. 

Classificação por risco e complexidade: Os estudos clínicos agora serão classificados conforme o risco e a complexidade, o que traz maior clareza e permite uma abordagem mais personalizada na regulação. Isso facilita a compreensão e o cumprimento das exigências regulatórias, especialmente para os patrocinadores e pesquisadores. 

Harmonização com padrões internacionais: A nova normativa alinha as práticas brasileiras com as diretrizes globais, como o guia ICH E6(R2). Esse alinhamento facilita a atração de estudos multicêntricos, o que torna o Brasil um destino atrativo para pesquisadores internacionais. 

Importação antecipada de medicamentos: A revisão permite a importação antecipada de medicamentos em investigação durante a análise do dossiê, uma mudança que promete acelerar o início dos estudos e beneficiar diretamente pacientes e pesquisadores. 

Impacto no setor de pesquisa clínica 

A revisão da RDC nº 9/2015 representa um grande passo para fortalecer o Brasil como um centro de pesquisa clínica de excelência. Com menos burocracia e mais eficiência, o país se coloca como um ambiente competitivo para o desenvolvimento de novos medicamentos, beneficiando o sistema de saúde e a sociedade como um todo. 

Este é um marco importante para profissionais da área, pesquisadores e patrocinadores, pois abre portas para mais colaborações e investimentos, além de criar um ecossistema mais robusto para inovação na saúde. 

 

 

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